Crianças e telas: entenda quando o excesso afeta o desenvolvimento infantil

O alto estímulo das telas e o uso abusivo delas na infância tem sido motivo de preocupação entre especialistas. Estudos mostram que essa prática pode trazer diversos prejuízos ao desenvolvimento cognitivo e emocional de crianças e adolescentes.
De acordo com o psicólogo clínico e escolar, Paulo Natanael, entre os malefícios podemos considerar dificuldades na capacidade de concentração, memória, distúrbios do sono, queda no desempenho escolar, redução da interação social, ansiedade e até mudanças no humor.
O profissional também alertou para o risco crescente do cyberbullying, que pode gerar consequências sérias. “Outro aspecto que não podemos desconsiderar é o aumento do risco de cyberbullying, que pode trazer às crianças e adolescentes graves consequências emocionais, como baixa autoestima, ansiedade e depressão.”
Qual o impacto na linguagem, a criatividade e atenção?
A interação com as telas não substitui o contato humano. Entretanto, a falta de limites impostos pode acarretar uso excessivo e diminuição das interações sociais. O que tem sido associado ao atraso no desenvolvimento da fala, vocabulário, uma vez que a aquisição da linguagem depende das interações que as crianças desenvolvem com as pessoas que convivem ao seu redor.
Afinal, qual é o tempo ideal de uso de telas por idade?
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta limites bem definidos de tempo de tela para cada faixa etária, como não deixar passar a noite online, pois tem se verificado aumento dos riscos à saúde e problemas comportamentais quando o uso ultrapassa cinco horas por dia.
- Até 2 anos: nenhuma exposição às telas;
- De 2 a 5 anos: no máximo 1 hora por dia, com supervisão;
- De 6 a 10 anos: entre 1 e 2 horas por dia, com supervisão;
- De 11 a 18 anos: entre 2 e 3 horas por dia, com supervisão.
Fonte: Meio News
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